Nos últimos meses várias propriedades e sedes do PCP foram alvo de vandalismo. Foram provocados danos nas sedes de Beja, Guarda, Montijo, Vila Real de Santo António e Barreiro. Acrescenta-se um mural em Mem Martins (Sintra), outro em Braga e um armazém do PCP em Oeiras, de acordo com o jornal Expresso.
“Têm sangue ucraniano na foice”; “Russos = Comunas”; “BE e PCP cúmplices de Putin”; “É hora de acabar com o comunismo”; “Comunismo é terrorismo”; “Cúmplices do terrorismo”. Estas são algumas das inscrições que se podem ler nos locais vandalizados.
Também é possível observar a inscrição de símbolos de apoio à Ucrânia e de suásticas.
O PCP lamenta o que diz ser uma "ofensiva antidemocrática" e "anticomunista" e defende que o verdadeiro alvo é a democracia e liberdade.
Não se sabe foram abertas ou estão a decorrer investigações, mas várias fontes judiciais dizem estar “atentas”.
A Procuradoria-Geral da República informou o jornal Expresso de que não recebeu quaisquer queixas sobre o sucedido. “O gabinete de comunicação da Procuradoria-Geral da República não localizou qualquer queixa feita ao Ministério Público.”
Segundo Expresso, as imagens destes atos de vandalismo andam a circular por canais da aplicação Telegram usados por grupos de extrema-direita. O semanário não identifica os nomes dos grupos nem como obteve esta informação, mas adianta saber que os utilizadores destes canais referem-se às sedes vandalizadas como “visitadas” e vão apelando a que se continue a partilhar fotografias destes atos
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