“Em reunião de 15 de fevereiro de 2018 o Júri, composto por 11 jurados, elegeu a candidatura de Tânia Guerreiro, atribuindo-lhe o Prémio para Melhor Produtor Cultural 2017”, refere a Academia de Produtores Culturais, num comunicado hoje divulgado.

Tânia Guerreiro, nascida em 1975, em Lisboa, “trabalhou em várias áreas da produção de espetáculos, cinema, artes plásticas, festivais – como o Festival Atlântico, Festival Temps d’Images e Alkantara –, e em estruturas como a Casa d’os dias da Água, ZDB, Transforma, Jangada de Pedra, onde desempenhou funções de produção, gestão, angariação de financiamentos e comunicação”.

“Desde 2014 dedica-se à direção das Produções Independentes, dando continuação ao trabalho com o criador Rui Catalão, desde 2010, e a par do trabalho que realiza com outros artistas e projetos mais pontuais. Já em 2017 criou a associação ORGIA – Organização, Investigação e Artes para dar apoio a artistas emergentes”, refere a Academia.

De janeiro de 2009 a outubro de 2010, desempenhou funções de coordenação executiva na Rede - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, que presidiu, em 2016 e 2017.

Criado em homenagem à “produtora de referência no meio teatral", que se destacou em O Bando e na Comuna, o Prémio Natércia Campos é de carater bienal, tem um valor “simbólico” de mil euros e foi criado em 2010, para distinguir produtores culturais de mérito a trabalharem em Portugal.

Na primeira edição, em 2011, foi distinguida Cláudia Regina, na segunda, em 2013, Nuno Ricou Salgado e, na terceira, em 2015, Alexandre Oliveira.

A cerimónia de entrega do prémio realiza-se na próxima quinta-feira, às 19:00, no Teatro do Bairro, em Lisboa.

A Academia de Produtores Culturais foi fundada em 1999, reunindo produtores de teatro, dança, música, novo circo, cinema e audiovisual e museologia, "empenhados em trabalhar em prol da afirmação dos direitos culturais dos cidadãos".