“Estamos discutindo com vários parceiros para ver de onde vêm os prejuízos. Realmente o prejuízo foi enorme e nós temos que ter algum tipo de cobertura disso. Mas não temos uma posição. Esta semana é crítica para isso”, disse Fernando Pinto à Lusa, à margem do Horasis Global Meeting, que decorre em Cascais, em paralelo com as Conferências do Estoril.
O presidente executivo da TAP disse que a companhia aérea está a “falar principalmente com a ANA [Aeroportos de Portugal], e [também] com outros operadores, [para] ter uma posição final de quem é o responsável por isto. E aí iniciar um processo de cobrança e tudo mais”.
Fernando Pinto disse que a TAP ainda não tem uma estimativa dos prejuízos nem uma posição final sobre o assunto, mas admite que “quem sofreu mais [com a falha no aeroporto de Lisboa] foi a TAP”.
Nesse sentido, o CEO disse que esta semana “vai ser decisiva”, estando a companhia aérea a aguardar por “algumas informações” para avançar com os diferentes processos.
A falha no sistema de abastecimento de combustível ocorrida em 10 de maio no aeroporto de Lisboa afetou 41.681 pessoas, levou ao cancelamento de 97 voos, 202 descolaram com atraso e 12 tiveram de divergir para outros locais.
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa está a investigar a falha no abastecimento de combustível, um inquérito que foi aberto na sequência de uma participação apresentação pela ANA — Aeroportos de Portugal.
Uma semana após a ocorrência, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) recomendou aos passageiros afetados pelas perturbações que apresentassem reclamação à companhia aérea em que voavam, pedindo que lhe enviassem uma cópia.
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