“Numa primeira avaliação, o valor dos danos provocados pela tempestade é estimado em cerca de 200 mil euros”, referiu o executivo açoriano em comunicado.
Na nota, o Governo Regional, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, sublinha “a prioridade de garantir rapidamente a recuperação das áreas críticas, evitando riscos adicionais para os residentes”.
Os trabalhos de avaliação dos danos causados pela forte tempestade que atingiu a mais pequena ilha do arquipélago já estão a decorrer e, no terreno, também se encontram várias equipas que, de forma articulada, estão “a realizar operações de limpeza, remoção de detritos e avaliação das necessidades de reparação”.
Segundo a fonte, o fenómeno meteorológico, caracterizado por ventos intensos e chuvas abundantes, “provocou danos significativos em várias infraestruturas públicas e privadas”, mobilizando diversas equipas dos serviços regionais da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática.
“O impacto da tempestade afetou várias infraestruturas essenciais, incluindo estradas, edifícios públicos e habitações, levando a uma resposta rápida por parte das autoridades regionais”, lê-se.
O Governo dos Açores adianta que “foram registados bloqueios em vias de circulação e danos estruturais em edifícios, tanto residenciais como públicos, o que exigiu intervenções imediatas para assegurar a segurança da população e garantir a recuperação das áreas afetadas”.
As autoridades regionais “vão continuar a acompanhar de perto a situação e a planear ações futuras de prevenção e mitigação, com vista a assegurar que a ilha do Corvo recupere plenamente e esteja mais preparada para enfrentar eventuais fenómenos meteorológicos extremos no futuro”.
A secretária regional da Juventude, Habitação e Emprego dos Açores, Maria João Carreiro, disse esta tarde, aquando da leitura do comunicado do Conselho do Governo, que a tempestade causou derrocadas, danos em habitações e na Unidade de Saúde de Ilha do Corvo.
Segundo o levantamento feito pelo executivo, houve uma derrocada que bloqueou parcialmente a estrada leste da ilha, “acompanhada pela queda de três árvores e quatro ramos secundários”, tendo a via já sido desobstruída.
Quatro casas ficaram com os telhados danificados pelas chuvas e vento e o piso do polidesportivo do Corvo “foi totalmente inundado”.
Também várias divisões da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo “foram totalmente inundadas”, tendo a limpeza e remoção da água sido “prontamente resolvida pelos próprios funcionários”.
As ilhas do grupo Ocidental e Central dos Açores estão sob aviso amarelo até às 00:00 locais de sábado (01:00 de sábado em Lisboa), devido às previsões de precipitação forte, informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com um comunicado do IPMA, as ilhas do grupo Ocidental dos Açores (Flores e Corvo) estão sob aviso amarelo entre as 11:39 locais de hoje (12:39 em Lisboa) e as 18:00 locais de sexta-feira, por causa da “precipitação contínua e por vezes forte, podendo ser acompanhada por trovoada”.
Para as ilhas do grupo Central (Pico, Faial, São Jorge, Terceira e Graciosa), o aviso amarelo, devido a “precipitação por vezes forte”, vigora entre as 06:00 de sexta-feira e as 00:00 de sábado.
O nível amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
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