De acordo com a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), os trabalhadores “voltam à luta porque durante quase um ano a administração/Governo ignoraram as reivindicações dos trabalhadores e as soluções que lhes foram apresentadas”.

As reivindicações dos trabalhadores são referentes a este ano, “que podem ser suportadas pelos orçamentos da empresa e do Estado”, pelo que a situação entretanto criada de marcação de eleições “não inviabiliza situações, basta haver vontade do Governo”, refere o sindicato.

A greve foi marcada em plenário de trabalhadores realizado a 14 de outubro passado, sendo que na altura não tinha sido ainda estabelecido quais os cinco dias em que se iria realizar a paralisação.

As greves parciais de três horas por turno iniciam-se na segunda-feira, dia 08, e prolongam-se até sexta-feira, dia 12.

No site da empresa, a Transtejo avança que “não é possível garantir o serviço regular de transporte fluvial” durante a realização da greve, sendo que os terminais e estações vão estar encerrados durante os mesmos períodos “por motivos de segurança”.

Segundo os dados da empresa, nos dias 8, 10 e 11 de novembro, realizam as carreiras entre Cacilhas e Cais do Sodré, das 09:20 às 16:45 e a partir das 20:14 e no sentido inverso das 08:32 às 16:45 e a partir das 20:26.

Já nas ligações Montijo – Cais do Sodré as carreiras previstas realizam-se das 09:30 às 16:30 e das 20:30 às 22:30, enquanto entre o Cais do Sodré – Montijo será das 10:00 às 16:30 e das 20:10 às 23:15.

Entre o Seixal e o Cais do Sodré, os barcos irão circular das 09:15 às 16:30 e das 20:30 às 22:30, e no sentido inverso das 09:40 às 16:30 e das 20:30 às 23:15.

A travessia Trafaria – Porto Brandão – Belém será realizada das 09:40 às 16:00 e das 20:30 às 21:30, no sentido contrário os barcos circulam das 10:00 às 16:30 e das 21:00 às 22:00.

Na terça-feira, dia 9 de novembro, de acordo com os horários disponibilizados pela Transtejo, estão previstas as travessias entre Cacilhas e Cais do Sodré das 11:15 às 16:55 e a partir das 20:14, no sentido contrário das 11:07 às 16:45 e a partir das 20:05.

A ligação Montijo – Cais do Sodré será realizada das 11:00 às 16:30 e das 20:30 às 22:30 e no sentido inverso das 11:00 às 16:30 e das 20:00 às 23:15.

Já entre o Seixal e o Cais do Sodré estão previstos barcos das 11:00 às 16:45 e das 20:30 às 22:30, sendo no sentido contrário das 11:30 às 16:45 e das 20:15 às 23:15.

Entre a Trafaria – Porto Brandão – Belém os barcos realizam-se das 09:30 às 16:00 e das 20:30 às 21:30, enquanto no sentido inverso das 10:00 às 16:30 e das 21:00 às 22:00.

Para sexta-feira, último dia de greve, estão previstas as travessias entre Cacilhas e Cais do Sodré das 11:15 às 16:45 e a partir das 20:14, sendo no sentido contrário das 11:07 às 16:45 e a partir das 20:26.

Entre o Montijo – Cais do Sodré haverá travessia das 12:00 às 16:30 e das 20:30 às 22:30 enquanto no sentido contrário está prevista a ligação das 11:00 às 16:30 e das 20:10 às 23:15.

Já entre o Seixal – Cais do Sodré as ligações vão fazer-se das 11:00 às 16:30 e das 20:30 às 22:30, sendo que entre o Cais do Sodré – Seixal será das 11:30 às 16:30 e das 20:15 às 23:15.

Por fim, a travessia Trafaria – Porto Brandão – Belém será assegurada das 09:40 às 16:00 e das 20:30 às 21:30, e no sentido contrário das 10:00 às 16:30 e das 21:00 às 22:00.

Os trabalhadores da Transtejo, juntamente com os da Soflusa, fizeram várias greves parciais durante este ano, a última das quais em 21 de setembro, devido a falhas nas negociações salariais entre a administração da empresa e os sindicatos, tendo o Ministério do Ambiente reunido igualmente com os sindicatos na tentativa de desbloquear a situação.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.

As perturbações dos serviços entre Lisboa e os municípios da margem sul, no distrito de Setúbal, servidos por transporte fluvial têm sido frequentes em setembro e outubro, atingindo o Montijo, o Seixal e Cacilhas e Trafaria, em Almada, devido à falta de recursos humanos, segundo a empresa.

[Notícia atualizada às 12h11]

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