Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias, a greve inclui os portos de Viana do Castelo, Douro e Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal, Sines, Madeira, Açores e trabalhadores do terminal de granéis líquidos de Sines.

Contacto pela agência Lusa, o Conselho de Administração do Porto de Lisboa e dos Portos de Sesimbra e Setúbal disse que o Porto de Setúbal “está a funcionar a 100%” e no de Lisboa “existem apenas quatro navios em fundeadouro [ancoradouro] em Cascais”.

Já o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP) disse que a greve está a ter “enorme impacto” em praticamente todos os portos do Continente e da Região Autónoma dos Açores, sem adin

Foi ainda decretada greve ao trabalho extraordinário das 00:00 horas do dia 31 de março de 2018 até às 24:00 horas do dia 01 de abril de 2018, fim de semana da Páscoa.

“Constituem fundamentos para a greve decretada, particularmente a recusa da assinatura do ACT, por parte das Administrações Portuárias, não obstante o acordo alcançado na reunião de 20/12/2017”, lê-se no comunicado.

“Por outro lado, os resultados consubstanciados no referido acordo estiveram sempre dependentes das orientações recebidas pela tutela, segundo as informações que nos eram transmitidas. E foi por isso que esta direção sindical deixou cair outras reivindicações, exatamente para evitar inflacionar os custos”, acrescentou ainda o sindicato.

A nota refere que existem ainda outras razões para a greve “nomeadamente nos portos das regiões autónomas” e que as administrações não cumprem o ACT em vigor desde dezembro de 2015”.

[Notícia atualizada às 19h13]