A informação foi divulgada hoje pela organização não-governamental International Rescue Committee (IRC), que precisou que a maior parte dos mortos tinham lesões ou sofriam de desnutrição severa.
As Forças Democráticas Sírias (FDS, aliança árabe-curda) proclamaram a 20 de março o fim do “califado” do Estado Islâmico, após o assalto final ao último reduto dos ‘jihadistas’ em Baghouz.
A diretora da IRC para o Iraque e nordeste da Síria, Wendy Taeuber, disse no comunicado que “a semana passada foi a mais mortífera para as mulheres e crianças que chegaram a Al-Hol”, onde deram entrada pelo menos 500 mulheres e crianças.
Taeuber adiantou que os hospitais locais não conseguem dar conta de “tantas mulheres e crianças gravemente feridos ou desnutridos”.
Segundo a nota, entre 30 a 50 casos são enviados diariamente do campo para os hospitais da zona.
De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, o último balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) indica que 194 crianças morreram em Al-Hol desde o início do mês de Dezembro.
O OSDH refere viverem neste campo cerca de 73.000 deslocados de nacionalidade síria e iraquiana, além de cidadãos de outros países.
A guerra na Síria desencadeada em 2011 já causou 370.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.
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