“O encontro [com Putin] foi formidável”, declarou Trump, no início de uma reunião com a primeira-ministra britânica Theresa May, com quem os Estados Unidos querem um acordo comercial forte “muito rapidamente”.
Washington e Moscovo divulgaram versões contraditórias sobre a reunião dos dois líderes, com os norte-americanos a afiançarem que Trump afrontou a questão sensível da alegada interferência russa nas eleições para a Casa Branca.
Os russos garantiram que o presidente norte-americano “aceitou” as declarações de Putin, que negou quaisquer intromissões.
Consensual entre as duas partes foi o acordo para um cessar-fogo, a partir de domingo, no sudoeste da Síria.
Quanto ao encontro desta manhã entre Trump e May, o presidente norte-americano assegurou que entre os dois países haverá “muito, muito rapidamente” um acordo “muito forte”, a nível comercial.
Aos jornalistas, o líder norte-americano notou “não haver outros países que possam estar tão próximos” como os EUA e o Reino Unido.
Questionado sobre uma deslocação a Londres, Trump respondeu afirmativamente, mas sem avançar datas para uma viagem, que já levantou polémica entre alguns setores sociais britânicos.
Na agenda de May para este encontro estavam previstos os temas das alterações climáticas e o abandono dos EUA do acordo de Paris sobre esse tema.
Este segundo encontro bilateral ocorre depois do Reino Unido ter começado formalmente as negociações para a saída da União Europeia, na sequência de um referendo.
Para hoje Trump tem ainda previstos encontro bilaterais com o presidente chinês, Xi Jinping, o presidente indonésio, Joko Widodo, el primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, e com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
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