“Quanto à vacinação, eu devo reconhecer que não correu bem na Europa. Não correu bem, em primeiro lugar, quanto ao fornecimento de vacinas, não correu bem, patentemente. Não houve uma capacidade de produção e de entrega correspondente àquilo que era o contratado”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, durante uma visita a uma escola básica, em Lisboa.
O chefe de Estado referiu que “isso teve consequências em todos os países da União Europeia, portanto, também teve em Portugal”, que agora terá de conseguir “no segundo trimestre um número suficiente de vacinas para recuperar o calendário que se atrasou”.
“Também não correu bem a posição dos vários países sobre a suspensão da vacinação. A União Europeia é uma união, não é um somatório de egoísmos. Portanto, não é correr bem cada um por si, isoladamente, tomar a decisão de suspender ou não suspender”, criticou, sem nomear nenhum Estado-membro.
Em relação a Portugal, o Presidente da República salientou que “a meta fundamental” é chegar a “cerca de 70% da população portuguesa vacinada” em “final de agosto ou começo de setembro”.
“Para isso é preciso que haja vacinas e é preciso que o ritmo de vacinação seja intenso. Não me pronuncio sobre outros calendários noutros países a uma escala global, prefiro pronunciar-me apenas sobre aquilo que é especificamente português e que é a meta desejada para Portugal”, acrescentou.
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