A empresa prevê “fortes impactos” na circulação, na sexta-feira, e ligeiras perturbações nos restantes dias até dia 18, em que os maquinistas não irão realizar serviços que durem mais de sete horas e meia.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
A paralisação foi convocada em protesto contra a última proposta da empresa de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89% e que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis”.
Assim, entre as 00:00 e as 23:59 de sexta-feira, os trabalhadores fazem “greve à prestação de todo e qualquer trabalho dos trabalhadores das categorias representadas pelo SMAQ (com efeitos às últimas horas do dia 9 e as primeiras horas do dia 11)”.
Adicionalmente, entre as 00:00 do dia 11 e as 23:59 de dia 17, está convocada “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Já entre as 00:00 do dia 11 e as 23:59 do dia 17, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00:00 do dia 14 e as 23:59 do dia 17, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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