A viagem, a Jerusalém e ao Cairo, tem sido motivo de controvérsia e surge numa altura de tensão na região, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter reconhecido Jerusalém como capital de Israel, indo contra o consenso internacional de que a decisão sobre Jerusalém devia ser tomada entre israelitas e palestinianos, que também reivindicam a cidade como sua capital.
A viagem foi adiada para meados de janeiro, para permitir que Mike Pence esteja presente numa votação considerada decisiva no Senado sobre reforma tributária, disse a fonte.
Os republicanos têm uma pequena maioria no senado, 52 de 100 assentos, mas em caso de empate o vice-Presidente pode ter um papel importante.
A votação deve acontecer na noite de terça-feira ou na quarta-feira de manhã.
Segundo fonte da Casa Branca, o adiamento não tem relação com a violência e fortes tensões diplomáticas decorrentes da decisão controversa de Trump declarar Jerusalém como capital de Israel.
O Presidente palestino, Mahmoud Abbas, cancelou a reunião que tinha marcada com Pence, afirmando que os Estados Unidos já não têm um papel a desempenhar no processo de paz entre israelitas e palestinianos.
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