O anúncio, feito pelo vice-presidente do organismo, Wang Dengfeng, mais do que duplica a meta inicial, de 20.000 academias, até 2020.

Citado pela imprensa estatal, Wang afirmou que cada escola estará apta a treinar, em média, mil jovens jogadores.

Os clubes chineses bateram no último ano o recorde da transferência mais cara no país em seis ocasiões, com várias estrelas internacionais a rumar ao país asiático.

A China figura, no entanto, em 82.º no 'ranking' da FIFA e participou apenas por uma vez na fase final de um mundial.

No mês passado, a AFC anunciou a redução do número de jogadores estrangeiros permitidos em campo por equipa de quatro para três e que as equipas terão de contar com um jogador chinês sub-21 no ‘onze'.

A decisão "será benéfica para o desenvolvimento integral do futebol na China, a formação dos jogadores chineses e elevação do nível da seleção nacional chinesa", referiu a Associação em comunicado.

Em 2014, o antigo capitão da seleção portuguesa Luís Figo lançou uma academia da modalidade na China, que chegou a estar implantada em 16 cidades na China, mas que está hoje apenas em dez, após o principal investidor ter desistido do projeto.

Em 2015, o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, anunciou em Pequim a construção de 20 academias na China, até 2018.

O Benfica conta já com uma academia de futebol em Hangzhou, a capital da próspera província de Zhejiang, na costa leste da China.

Mais de uma dezena de treinadores e profissionais do futebol portugueses trabalham já no país, distribuídos por academias e clubes.

O mais conhecido é André Villas-Boas, antigo técnico do FC Porto, que orienta o Shanghai SIPG, um dos candidatos ao título na China.