A Bayer anunciou em março um plano estratégico para poupar 2.000 milhões de euros por ano a partir de 2026 e 500 milhões de euros até 2024, que incluía despedimentos, especialmente entre os seus quadros dirigentes.
Na conferência de imprensa sobre a apresentação dos resultados financeiros do segundo trimestre, Anderson afirmou que a empresa “está no bom caminho” para atingir os seus objetivos de poupança, depois de terem cortado 3.200 postos de trabalho no primeiro semestre do ano, dos quais 1.700 foram eliminados entre abril e junho.
Além disso, explicou que, de acordo com o novo organigrama, os trabalhadores têm de poder tomar 95% das decisões de forma autónoma, pelo que o número de trabalhadores que os quadros dirigentes têm à sua disposição aumentou para 30 em alguns casos.
“Fizemos progressos muito bons até agora, diria que estamos a ir mais depressa do que esperávamos, mas não temos um número para o resto do ano ou para o próximo ano”, disse o gestor quando questionado sobre quantos mais postos de trabalho serão suprimidos.
O grupo químico e farmacêutico alemão Bayer também anunciou que o seu lucro aumentou quase sete vezes na primeira metade do ano para 1.966 milhões de euros, face ao mesmo semestre do ano anterior.
Nos primeiros seis meses, o volume de negócios caiu 2,1% para 24.909 milhões de euros, pressionada pela queda na área dos cuidados pessoais, na divisão de proteção de culturas e na área dos produtos agrícolas, especificamente na Crop Science.
No segundo trimestre, a Bayer teve um prejuízo de 34 milhões de euros, sete vezes menos que em idêntico trimestre do ano passado.
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