A câmara do concelho do nordeste de Tongres "decidiu libertá-lo sob fiança e sob condições", disse a fonte à AFP, sem dar mais detalhes, sendo que o procurador federal ainda poderá recorrer da decisão.

O jogador é suspeito de "participação numa organização criminosa e de lavagem de dinheiro".

Este é o décimo suspeito de uma investigação levada a cabo pelo juiz de instrução da cidade belga de Limbourg e liderado pelo ministério público, responsável pela vertente do crime organizado.

Ao todo, são cerca de 20 pessoas que estão acusadas de corrupção e de participação numa organização criminal ligada ao branqueamento de capitais. Entre elas, figuram dirigentes de clubes, agentes de jogadores, dois árbitros e os treinadores dos clubes belgas FC Brugges e Lokeren.

Fabien Camus, de 33 anos, fraco-tunisino, começou a sua carreira ao serviço do Marselha, no início dos anos 2000, e está atualmente sem clube, depois de ter jogado no FC Malines entre janeiro e julho de 2018 e noutros clubes belgas como o Charleroi, o Antuérpia e o Genk, clube onde foi campeão em 2011.