Fernando Gomes, de 65 anos, vai integrar a equipa de ‘vices’ do esloveno Aleksander Ceferin, que apoiou na campanha à sucessão do francês Michel Platini, em 14 de setembro de 2016, ficando com a ‘pasta’ do relacionamento com os clubes e a presidência do Conselho de Administração da empresa que vai gerir a Liga dos Campeões.
Este núcleo integra o sueco Karl-Erik Nilsson, nomeado primeiro vice-presidente, além do alemão Reinhard Grindel, do ucraniano Grigoriy Surkis e do espanhol Ángel María Villar Llona, enquanto o inglês David Gill vai ser o tesoureiro do organismo.
Liga aponta percurso"ímpar e exemplar" de Fernando Gomes e saúda nomeação na UEFA
O presidente da Liga portuguesa de futebol (LPFP), Pedro Proença, saudou hoje a escolha de Fernando Gomes para vice-presidente da UEFA, anunciada pelo organismo europeu, elogiando as competências do dirigente.
“O grande orgulho em ter um dirigente português num cargo tão importante como o de vice-presidente da UEFA”, sublinhou o presidente da Liga na página oficial do organismo, lembrando “o percurso ímpar e exemplar” de Fernando Gomes enquanto dirigente desportivo.
A Liga saúda assim esta nomeação, assinalando que Fernando Gomes esteve à frente da LPFP de 2010 a 2011, antes de se candidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, cargo que ocupa desde dezembro de 2011.
Licenciado em Economia, Gomes, que antes de chegar à presidência da FPF, em 2011, dirigiu a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a Liga de clubes de basquetebol, já fazia parte do Comité Executivo da UEFA.
Na altura, quando foi eleito para um mandato até 2019, Gomes tornou-se no quarto português a integrar o Comité Executivo do organismo, depois de Cazal-Ribeiro, eleito em 1968, Silva Resende, em 1984, e Gilberto Madaíl, em 2007.
A carreira de dirigente foi iniciada no FC Porto, no qual chegou a administrador da SAD, depois de ter sido praticante de basquetebol e campeão nacional na modalidade.
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