Em entrevista à TVI, um dia após as agressões ao vogal Miguel Afonso, a um assistente do Pavilhão João Rocha, ao vice-presidente Filipe Osório de Castro e à filha de Miguel Afonso, Varandas explicou que estes podem ser vistos nas imagens, com o líder dos 'verdes e brancos' a identificá-los como membros da claque Juventude Leonina.
Varandas pediu às direções das claques que "se apresentem aos sócios e ao país", fazendo também um apelo à "maioria silenciosa" do emblema lisboeta, pretendendo cumprir a missão de "que o Sporting continue a ser dos sócios e não sequestrado por uma claque".
O dirigente culpou as claques de tentarem mandar no clube depois de alterações ao processo de atribuição de bilhetes anuais, enumerando também vários episódios de violência, iniciado com o ataque a Alcochete há mais de um ano.
"Há uma coisa que nunca vou fazer: é abandonar o Sporting a esta gente", atirou.
Sobre a possibilidade de uma assembleia-geral destitutiva, requerida por um grupo de sócios junto da Mesa da Assembleia-Geral leonina, presidida por Rogério Alves, Varandas afirmou que a direção que encabeça "foi eleita para um mandato de quatro anos".
"Vamos levar o mandato até ao fim, e vamos entregar o clube muito melhor do que como estava. Esse é o nosso objetivo e vamos levá-lo até ao fim, sob ruído e ameaças físicas. Nada nos vai demover", garantiu.
Antes do encontro de domingo com o Portimonense, ganho por 2-1, mais de dois mil adeptos do Sporting manifestaram-se em frente ao Pavilhão Multiusos do Sporting onde exigiram a demissão do atual Conselho Diretivo, querendo a realização de novas eleições no mais curto prazo possível.
Falando sobre as as agressões ao vogal Miguel Afonso e a um assistente de recinto desportivo, bem como às ofensas à filha de Miguel Afonso e ao vice-presidente Filipe Osório de Castro, Varandas afirma que se estes elementos forem sócios do Sporting, serão expulsos.
O presidente do clube de Alvalade admite que a época do futebol está a correr mal, mas acredita que a contestação das claques não tem a ver com isso, mas com o fim das ofertas.
Este domingo, o presidente do Sporting CP criticou fortemente a claque Juve Leo, garantindo que "nunca mais" terão privilégios nem mandarão no emblema de Alvalade enquanto estiver à frente do Conselho Diretivo dos ‘leões'.
Frederico Varandas, que falava aos jornalistas na zona mista do Estádio José Alvalade, após o triunfo do Sporting frente ao Portimonense (2-1), em jogo da 20.ª jornada da I Liga, insurgiu-se contra as agressões.
"Dois elementos do Conselho Diretivo e a filha de um deles sofreram uma emboscada de cerca de seis elementos cobardes. Pontapearam um vogal do Conselho Diretivo e um segurança e cuspiram na cara de uma miúda de 16 anos. Isto é o que se tem vindo a passar há mais de 10 anos. Episódios como este levaram a que um presidente se demitisse. Curiosamente, os presidentes e os treinadores vão mudando e quem está à frente desta claque mantém-se", começou por dizer.
Numa declaração sem direito a perguntas por parte da imprensa, Frederico Varandas, sem nunca pronunciar o nome da Juve Leo, relembrou que as críticas à atual direção vêm já da terceira jornada da I Liga.
"Saímos de Portimão no primeiro lugar e fui ofendido. O que mudou foram os privilégios que estes senhores não têm e que com esta Direção nunca mais voltam a ter. Se julgam que por cobardemente amedrontar, esta Direção vai recuar? é fácil recuar. Temos famílias e podemos questionar-nos se vale a pena, mas estamos aqui porque amamos este clube. Este clube não é deles, é dos sócios. Vai chegar o momento em que não pode só ser esta Direção a bater-se. O que está em causa não é um resultado desportivo, está em causa a soberania do Sporting. Estes senhores julgam que mandam no Sporting, mas não mandam e nunca mais irão mandar", concluiu.
Antes do encontro com o Portimonense, mais de dois mil adeptos do Sporting manifestaram-se em frente ao Pavilhão Multiusos do Sporting onde exigiram a demissão do atual Conselho Diretivo, querendo a realização de novas eleições no mais curto prazo.
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