Quando se ‘desenhava’ o desempate por grandes penalidades, o ponta de lança senegalês, de 20 anos, respondeu a um cruzamento da esquerda com um ‘disparo’ que tabelou no poste direito antes de ‘repousar’ nas redes, permitindo à equipa da I Liga portuguesa manter-se em prova, após um desafio em que a turma do Campeonato de Portugal equilibrou em vários momentos.

Numa primeira parte disputada a um ritmo lento, a formação primodivisionária jogou a maior parte do tempo no meio-campo adversário, mas revelou-se apenas perigosa nos últimos 15 minutos, fase em que marcou o golo inaugural.

Depois do equilíbrio a meio-campo nos primeiros 20 minutos, com a equipa de Guimarães a chegar à área contrária num par de cruzamentos, o conjunto treinado por Petit adiantou-se aos poucos no terreno, criando perigo pela primeira vez num remate de Rafael Camacho, intercetado por Joyce, ao minuto 29.

Antes do golo de Afonso Sousa, aos 41 minutos, num ‘disparo’ certeiro após dois remates intercetados no interior da área, três jogadores deixaram o jogo lesionados — Rafael Camacho deu o lugar a Abel Camará, aos 33, enquanto, aos 39, Chima Akas entrou para o lugar de Tomás Ribeiro e Miguel para o de Jota, após os jogadores de Belenenses SAD e de Berço se terem lesionado na cabeça, facto que permitiu seis substituições a cada equipa.

Abel Camará, aos 44 minutos, e Pedro Nuno, já depois do intervalo, aos 47, estiveram perto de ampliar a vantagem, mas o Berço organizou-se para uma reação que nem sempre foi intensa, mas perdurou ao longo da segunda metade, até ao golo do empate.

À exceção de um remate de Davide por cima, aos 57 minutos, o ‘capitão’ Mota foi o protagonista das ameaças para a baliza de Luiz Filipe, num remate ‘colocado’ para defesa do guarda-redes, aos 50, numa bola ao lado, aos 70, e no golo, dois minutos volvidos: o avançado cabeceou para o fundo das redes em resposta a livre de Davide, batido na esquerda.

A partir daí, o Belenenses SAD assumiu de novo as ‘despesas’ do jogo, mas o perigo apenas se fez sentir junto à baliza de Marçal nos 10 minutos finais do tempo regulamentar, com Afonso Sousa a acertar no poste, aos 84.

No prolongamento, o Belenenses SAD deteve quase sempre um controlo territorial semelhante ao dos primeiros 45 minutos, mas só esteve perto do golo num remate de longe de Mota, aos 111, antes de Ndour encontrar o ‘antídoto’ para evitar o desempate por penáltis.

Nos instantes que se seguiram até ao apito final, o árbitro Hugo Silva, da Associação de Futebol de Santarém, mostrou o cartão vermelho direto a Joyce, defesa central do Berço (120+1).

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