Segundo o estudo ‘Football Money League’, o Benfica caiu para a 30.ª posição, depois de no ano passado ser 27.º, e o relatório aponta a permanência no ‘top 30′ como “improvável” depois da saída da Liga dos Campeões.
O único representante luso nos primeiros 30 classificados gerou 157,6 milhões de euros em receitas, ao ser tetracampeão nacional, e conseguiu subir 5,5 milhões no valor de receita em relação a 2016, mas não conseguiu evitar cair no ‘ranking’.
Segundo a Deloitte, que publicou o estudo pelo 21.º ano, as receitas do United ascenderam aos 676,3 milhões de euros, numa temporada em que aumentaram as receitas com direitos de transmissão televisiva e venceram a Liga Europa.
Os ‘red devils’, treinados por José Mourinho, seguraram o primeiro lugar e bateram os ‘merengues’ de Cristiano Ronaldo, campeões europeus e de Espanha, por apenas 1,7 milhões de euros.
O FC Barcelona fecha o pódio, com o Bayern de Munique no quarto lugar e o Manchester City no quinto posto. Os três primeiros classificados continuaram a crescer e este ano ultrapassaram todos os 600 milhões de euros em receitas, o que acontece pelo segundo ano consecutivo.
O Arsenal subiu uma posição, para sexto, enquanto o Paris Saint-Germain, que no verão contratou o brasileiro Neymar por 222 milhões de euros, caiu uma posição pela segunda temporada consecutiva, para sétimo, à frente de Chelsea, Liverpool e Juventus, que fecham o ‘top 10′.
Entre os primeiros 20 lugares, há um número recorde de 10 clubes da liga inglesa, cinco deles no ‘top 10′, e 14 nos primeiros 30 lugares, numa tabela dem que apenas há um estreante entre os 30 clubes que mais ‘faturaram’ — o Bournemouth, 28.º classificado.
No total, os 20 clubes nos lugares cimeiros do ‘ranking’ chegaram aos 7,9 mil milhões de euros em 2016/2017, um recorde assente num aumento de 6% em relação à temporada anterior, que já tinha estabelecido um novo recorde.
Entre as conclusões do estudo, nota para o valor gerado pelos 20 clubes com mais receitas, que atingiram todos pelo menos 200 milhões de euros, quase o dobro do valor registado em 2010, e para o peso das transmissões televisivas, responsáveis por cerca de 45% das receitas geradas.
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