“Estou extremamente feliz. É uma motivação extra. Não posso esquecer que acabei de carimbar o passaporte para Paris2024 de forma espetacular. Não apenas pelo apuramento, mas com o título mundial, que é para dedicar a todos os portugueses que nos apoiam”, disse, após conquistar o seu 133.º pódio internacional.
Na pista quatro, Pimenta, medalha de bronze em Tóquio2020, completou a prova em 3.27,712 minutos, superando o húngaro Adam Varga, que levou a prata, em 0,429 centésimos de segundo, e o alemão Jakob Thordsen, medalha de bronze, em 0,591.
“Não digo que tenha sido a minha melhor regata de sempre, foi uma prova de superação. Tenho tido muito boas provas e o meu treinador ontem (sexta-feira) até me disse que foi uma das minhas melhores em K1 500 metros (bronze). Muitas vezes não podemos avaliar apenas pela cor da medalha, apesar disso pesar bastante”, ilustrou.
Depois de ter conquistado a medalha de bronze em Tóquio2020, Pimenta disse que sonhava em amealhar os três metais olímpicos, pelo que lhe falta o ouro: em Londres2012, foi prata em K2 1.000 metros, em equipa com Emanuel Silva.
“É um pau de dois bicos. Pode ser maior pressão para os treinos, não para a competição em si. Temos de trabalhar com os nossos melhores resultados de todos os anos. Diariamente, darmos o máximo. Chegarmos lá com o título mundial é completamente igual. Se o campeão do mundo saísse uns metros à frente, sem dúvida que era excelente, mas partimos todos da mesma linha”, desvalorizou.
No ano que falta até Paris2024, deseja poder ter “algumas condições de treino” que lhe têm faltado, uma das quais conseguir treinar por largos períodos com atletas de elite.
Regozijou-se ainda com o facto de ser um dos poucos atletas internacionais com três medalhas de ouro nesta prova olímpica, depois de Montemor-o-Velho em 2018 e de Copenhaga em 2021.
Pimenta soma assim duas medalhas nestes Mundiais da Alemanha, o ouro em K1 1.000 e o bronze em K1 500, sendo que, no domingo, disputa ainda a prova de K1 5.000, na qual tem sido pódio regular.
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