“Confio nas instâncias judiciais e disciplinares e respeito inteiramente o princípio da separação de poderes, pelo que caberá aos órgãos disciplinares a tomada de qualquer posição sobre este ou qualquer outro tema”, disse Pedro Proença à Agência Lusa, à margem das atividades relacionadas com o recrutamento e formação de delegados da Liga.
Para Pedro Proença, “a resolução deverá ser célere, sem, no entanto, deixar de respeitar os diretos que assistem a todos os intervenientes”.
“Em defesa das competições e do bom nome do futebol português, retomo o apelo que frequentemente faço: haja serenidade”, concluiu.
Pedro Proença falou à margem da apresentação do sistema informático SAND – Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados, quer servirá para monitorizar a nomeação e avaliação dos delegados da Liga.
“Trata-se de uma inovação que pretende auxiliar o departamento de competições da Liga a monitorizar o trabalho dos delegados, de forma a garantir a maior transparência, critério e equidade nas nomeações e avaliações da próxima época desportiva nas competições profissionais”, explicou o presidente da LPFP.
A 8 de junho, o Conselho de Disciplina da FPF anunciou a abertura de um inquérito a alegados casos de corrupção “tendo por base declarações e notícias relacionadas com denúncia de eventuais atos de corrupção”.
Na véspera, o Ministério Público confirmou ter recebido uma denúncia anónima em que o Benfica é acusado de corrupção, tendo a mesma sido encaminhada para o DIAP de Lisboa com vista a instauração de inquérito.
Nas últimas duas semanas, o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, tem acusado, no Porto Canal, o Benfica de corrupção, revelando emails trocados entre responsáveis do clube, ex-árbitros e ex-dirigentes.
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