Perante cerca de uma centena de espetadores na Arena Tbilisi, a formação treinada por João José, 70.ª colocada do ‘ranking’ mundial, derrotou o conjunto de Leste, seis lugares acima na tabela, ao fim de uma hora e 13 minutos, pelos parciais 25-19, 25-15 e 25-16.

As lusas Amanda Cavalcanti e Júlia Kavalenka evidenciaram-se como as melhores marcadoras do desafio, ambas com 14 pontos, secundadas pelos 12 de Ana Vale, enquanto Ann Kalandadze foi a melhor concretizadora das georgianas, com 10.

Portugal contabiliza seis pontos em quatro jogos e igualou provisoriamente no segundo lugar do Grupo B a Ucrânia, que defrontará hoje a Suécia, líder invicta, com nove, tendo encontro marcado com o conjunto de Leste para sábado, às 15:30 (12:30 em Lisboa).

Já a Geórgia é quarta e última colocada, sem pontos e chances de qualificação, após ter falhado no último fim de semana o torneio inaugural B em Matosinhos, devido a testes positivos para o novo coronavírus, sendo punida com três derrotas, todas por 3-0.

A derradeira ‘poule’ decorre até domingo e apurará duas seleções para o Euro2021, albergado por Sérvia, Bulgária, Croácia e Roménia, de 18 de agosto a 04 de setembro.

Se o conjunto de Leste até entrou melhor e distanciou-se com três pontos (1-4), a equipa das ‘quinas’ foi respondendo com ataques precisos junto à rede (6-5), capitalizando a inexperiência e os erros alheios para vencer o primeiro ‘set’ com seis à maior (25-19).

Quatro pontos de assentada deram o mote para nova superioridade incontestável de Portugal ao longo do parcial seguinte, gerido com fluidez em ataque organizado e vários serviços fulgurantes, que se traduziram numa vantagem crescente de 10 pontos (25-15).

Sem margem para falhar no terceiro ‘set’, a Geórgia conseguiu equilibrar o marcador nas primeiras jogadas (2-2), mas encaixou um parcial de 7-0, fatal na intenção de ainda gerar desconforto numa exibição serena e com alguma nota artística da equipa de João José.

As lusas chegaram a estar na frente por 13 pontos (20-7), com quatro obtidos graças ao bloco e outros tantos em serviços diretos, beneficiando dessa margem para apostarem numa maior rotação do ‘seis’ inicial e embalarem para o derradeiro triunfo (25-16).

Portugal dominou com consistência os diversos fundamentos do jogo nos três ‘sets’, ao impor-se em blocos (seis contra dois) e serviços diretos (seis contra dois), denotando também maior eficácia da receção (23% contra 8%) e no ataque (60% contra 43%).