O arranque da prova está em ‘alerta amarelo’ desde quinta-feira, para um possível arranque no domingo, tendo a organização preparado um protocolo de segurança face à pandemia de covid-19 com a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Polícia Marítima e a Câmara Municipal da Nazaré.
Segundo a organização, a competição vai ser disputada numa zona com perímetros de segurança e acesso limitado a pé a 5.000 pessoas, mediante apresentação de certificado digital de vacinação ou recuperação de covid-19, ou de teste negativo.
Recordando a transmissão da prova nas plataformas digitais da Liga Mundial de Surf (WSL), a mesma fonte explicou que o acesso da vila da Nazaré ao Sítio vai ser pedonal, exceção feita a residentes ou trabalhadores na zona, e já com o controlo da certificação, seguindo-se nova ‘barreira’, no acesso à Praia do Norte ou à zona Forte de São Miguel Arcanjo.
“A WSL colocou o Nazaré Challenge em ‘stand by’ [espera] para um potencial arranque no domingo, 12 de dezembro, ou segunda-feira, 13 de dezembro”, informou a WSL, na quinta-feira, apontando para um ‘swell’ (ondulação) grande e ventos favoráveis que dão à organização “grande confiança” para que o desenrolar da competição avance num dos dois dias.
A chamada para a prova está marcada para sábado, às 12:00, sendo que o nevoeiro ou o atraso na ondulação podem impedir a realização da competição no domingo.
Em competição vão estar nove equipas, uma delas 100% portuguesa, com João de Macedo e António Silva, além de Nic von Rupp, que vai alinhar com o brasileiro Pedro Scooby.
Igualmente inscritos estão os brasileiros Rodrigo Koxa e Maya Gabeira, detentores dos recordes mundiais das maiores ondas surfadas, na Nazaré, fazendo duplas com o havaiano Keali Mamala e o francês Eric Rebiere, respetivamente.
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