“Hoje foi um jogo um bocadinho atípico. Sabia que o meu adversário se adaptava muito bem à forma de jogar que gosto, a tentar controlar o ponto, até porque joga muito bem no contra-ataque e, quando assume o domínio do ponto, é difícil inverter as coisas. Por isso, tentei uma coisa diferente, para ver como lidava com a pancada ‘slice’, que é uma bola que vai mais sem peso e baixinha, e percebi que sentiu algumas dificuldades. Aproveitei, fiz isso o jogo inteiro e resultou”, explicou Gastão Elias, em declarações à agência Lusa.

No quadro principal, Elias vai defrontar o australiano Christopher O’Connell, que também superou o ‘qualifying’ e ocupa atualmente o 237.º lugar do ‘ranking’ ATP.

“[O Christopher O’Connell] Fez um grande ‘qualifying’, ganhou a dois grandes jogadores, pode ser perigoso, mas eu acredito que se jogar ao meu nível tenho grandes hipóteses. Já se sabe que quando estou num quadro principal enfrento na segunda ronda o primeiro cabeça de série, foi o que aconteceu nos últimos três torneios, por isso, acho que nem era preciso sorteio”, ironizou o número dois nacional.