Este apoio foi criado em março deste ano para ser pago de uma só vez, correspondente a encargos no valor máximo de 45,9 milhões de euros, suportado pelos saldos de gerência do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que agora foram aumentados para 50,82 milhões de euros.

O aumento é justificado pelo executivo com o número de candidaturas apresentadas e a evolução galopante dos preços dos combustíveis, os quais assumem parte relevante dos custos de operação destas empresas.

"Importa garantir que o máximo número de operadores que asseguram a manutenção dos serviços essenciais de transporte de mercadorias por conta de outrem possam ser abrangidos por este apoio", escreve no diploma hoje publicado e que foi aprovado pelo Conselho de Ministros em 23 de junho.

No diploma, o executivo lembra que a escalada dos preços dos combustíveis e do líquido de controlo de emissões poluentes (AdBlue) se continua a verificar e veio acentuar as dificuldades das empresas que operam no setor dos transportes de mercadorias por conta de outrem, "constituindo uma adversidade gravosa para a recuperação" económica do setor.