Assim, a taxa a seis meses recuou para 3,579% e a 12 meses para 3,390%, voltando a atingir mínimos de um ano.
A taxa a três meses, por sua vez, avançou ligeiramente face a terça-feira, para 3,647%.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.
Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a sua presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que forem conhecidos.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Por sua vez, a Reserva Federal (Fed) americana conclui hoje a sua reunião, depois da qual poderá dar sinais sobre uma possível descida dos juros.
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