“A Moody’s atualizou em alta o seu intervalo de ‘rating’ para a divida portuguesa, para ‘Baa1’-‘Baa3’, colocando dentro do nível de investimento e acima da notação de ‘rating’ atribuída atualmente”, disse, em comunicado, o Ministério das Finanças.
Na sexta-feira, a Moody's optou por não rever o 'rating' atribuído a Portugal, mantendo a notação 'Ba1' (lixo), atribuída ao país desde julho de 2014.
No dia seguinte, em resposta a questões da Lusa, a agência disse que o 'rating' atribuído a Portugal será melhorado se concluir que os progressos alcançados a nível orçamental e económico são sustentáveis, e se a redução da dívida for constante.
Numa nota da Moody's datada de terça-feira, a agência refere que o intervalo de ‘rating’ para a dívida portuguesa é ‘Baa1’-‘Baa3’.
No comunicado hoje divulgado, o ministério liderado por Mário Centeno recorda que as agências Standard & Poor’s e Fitch também já decidiram subir o ‘rating’ de Portugal, bem como a DBRS que, na sua mais recente avaliação, “colocou a notação da dívida portuguesa um grau acima do nível de investimento mínimo”.
“O movimento das principais agências de ‘rating’ mostra um reconhecimento abrangente dos progressos significativos do modelo económico português, baseado na gestão equilibrada das contas públicas e na promoção de um crescimento sustentável”, lê-se no comunicado.
Citado no comunicado, o ministro das Finanças, Mário Centeno, afirma que "Portugal virou decisivamente a página da crise” e que “a estratégia bem-sucedida de crescimento equilibrado e inclusivo explica o ‘momentum’ de rating positivo".
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