“Por carta remetida no dia 29 de dezembro de 2021 ao presidente do Conselho de Administração da TAP, o senhor administrador José Manuel Silva Rodrigues apresentou a renúncia ao seu cargo de vogal do Conselho de Administração da TAP, a qual produzirá efeitos, nos termos da lei, no final do mês de janeiro de 2022, salvo se entretanto for designado ou eleito um administrador substituto”, pode ler-se no comunicado.
O comunicado não revela qual o motivo da renúncia.
Na quinta-feira, o Ministério das Finanças anunciou em comunicado que o Governo injetou 536 milhões de euros na TAP através de um aumento de capital, admitindo que ao longo de 2022 poderão ser “feitas novas injeções de capital” na companhia.
“O Governo acabou de injetar 536 milhões de euros na TAP S.A., através de um aumento de capital”, informou a tutela, detalhando que “o valor corresponde aos limites autorizados pela Comissão Europeia de 178,4 milhões de euros no âmbito das compensações covid e de 357,6 milhões de euros previsto no Plano de Reestruturação para 2021, tendo em atenção a necessidade de compensar a empresa pela perda resultante do cancelamento da dívida da TAP SGPS”.
Além disso, foram “convertidos em capital os 1.200 milhões de euros de empréstimo à TAP concedido em 2020 relacionados com a despesa de emergência de 2020”, adiantou o Governo.
O Ministério das Finanças indicou ainda que “ao longo do ano de 2022, em função da evolução global do setor e do desempenho da companhia, nomeadamente dos indicadores previstos no plano de restruturação, poderão ser feitas novas injeções de capital, respeitando o limite máximo autorizado pela Comissão Europeia e de acordo com o Plano de Reestruturação para 2022”.
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