Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins refere que, “se excluída a aplicação IFRS16″, os resultados líquidos “cresceram 16,9% para 71 milhões de euros, e com a IFRS16″ os lucros “aumentaram 66,3% para 58 milhões de euros”.
O grupo salienta que, “num contexto ainda de elevada incerteza em resultado da evolução da pandemia nos países onde […] opera [Portugal, Polónia e Colômbia], as vendas consolidadas cresceram 1,5%” para 4.786 milhões de euros (5,7% a taxas de câmbio constantes) com um LFL [‘like-for-like’, ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise] de 3,2%”.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 4% para 322 milhões de euros, no trimestre em análise.
“Este trimestre é particularmente difícil de comparar com o mesmo período de 2020, quando registámos um excelente desempenho em janeiro e fevereiro, antes de sermos forte e inesperadamente afetados pelos primeiros efeitos, em março, da pandemia de covid-19″, refere o presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, citado em comunicado.
“A resiliência demonstrada e o bom trabalho realizado em 2020 levaram as nossas insígnias a entrar em 2021 com propostas de valor reforçadas e preparadas para responder com assertividade à incerteza que rodeia a evolução da pandemia e os seus impactos”, adianta o gestor.
“Mesmo sabendo que, pela sazonalidade, o primeiro trimestre é o de menor materialidade, os resultados alcançados são encorajadores e reforçam a nossa confiança na capacidade de cada insígnia garantir a preferência dos consumidores e entregar crescimento rentável em 2021″, remata Pedro Soares dos Santos.
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