“A sólida posição de capital da CEMG beneficiou do aumento de capital de 250 milhões de euros realizado em junho [passado] pelo Montepio Geral Associação Mutualista e da geração orgânica de capital resultante de consecução de três trimestres consecutivos de resultados positivos e crescentes, bem como da diminuição dos ativos ponderados pelo risco”, lê-se no comunicado.
A CEMG refere que, “com referência a 30 de setembro de 2017 e considerando os resultados líquidos apurados àquela data”, tem um rácio de ‘common equity tier’ 1 (elementos de capital de maior qualidade) de 13%, um rácio de capital total de 13,2%, ambos em ‘phasing-in’ (em transição para as novas regras europeias), acrescentando que em ambiente de ‘fully-loaded’ (com todas as regras executadas) estes rácios ascenderão a 11,4% e 11,7%, respetivamente.
Estes rácios, segundo o comunicado, “situam-se ao nível das melhores posições de capital do mercado para instituições nacionais comparáveis com a CEMG”.
A CEMG refere que, ao contrário dos outros bancos, ainda não beneficia da aplicação do regime especial dos ativos por impostos diferidos, o que teria um impacto favorável nos rácios de capital em 0,48% em ‘phasing-in’ e 1,3% em ‘fully-loaded’.
A Caixa Económica afirma que divulgou o comunicado após as “recentes informações que têm sido veiculadas na comunicação social e, bem assim, o teor de opiniões e comentários de diversas entidades e personalidades”.
O banco Montepio conseguiu este ano inverter a tendência de prejuízos registada em 2016 e, até setembro, apresentou lucros de 20,4 milhões de euros. Este valor compara com 67,5 milhões de euros negativos dos primeiros nove meses de 2016.
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