Na edição mensal publicada hoje, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) indica que para Portugal este indicador - que antecipa seis a nove meses as inflexões no ciclo económico - desce oito centésimas para 99,60 pontos, nível abaixo dos 100 pontos que marcam a média de longo prazo.

O indicador para Portugal está abaixo dos 100 pontos desde o início de 2018.

O decréscimo de Espanha foi o segundo maior (-33 centésimas para 98,87 pontos), apenas atrás da Eslovénia (40 centésimas para 98,19 pontos) e da Finlândia (também 33 centésimas para 99,62 pontos).

O indicador para o conjunto da zona euro desceu 16 centésimas para 99,59 pontos, com descidas de 20 centésimas em França (para 99,42 pontos), de 10 centésimas na Alemanha (para 99,88 pontos) e de oito centésimas em Itália (para 99,77 pontos).

Também na UE, mas fora da moeda única, os sinais de desaceleração repetiram-se no Reino Unido, com um recuo de 20 centésimas para 98,90 pontos.

Esta situação contrasta com a do México, que pelo segundo mês consecutivo registou o maior acréscimo mensal dos países da OCDE, neste caso 41 centésimas para 99,65 pontos, mas apesar de tudo não ultrapassou a barreira dos 100 pontos da média de longo prazo.

Nos Estados Unidos, o indicador diminuiu em seis centésimas para 99,85 pontos, que a OCDE considerou como "um crescimento estável", bem como para o Japão (menos quatro centésimas para 99,70 pontos) e no Canadá (menos nove centésimas para 99,51 pontos).

No Chile foi registado o sexto retrocesso mensal consecutivo, desta vez de 31 centésimas, mas cujo indicador apesar de tudo se mantém acima da média de longo prazo com 100,43 pontos.