Segundo a mesma nota, citada pela Associated Press (AP), Joe Biden também pedirá ao Congresso que imponha penalizações financeiras às empresas de petróleo e gás que arrendam terras públicas, mas não estão a produzir.
Adicionalmente, o Presidente norte-americano pretende invocar a Lei de Produção de Defesa para incentivar a exploração de minerais críticos para baterias usadas em veículos elétricos.
A Casa Branca caracterizou a medida de libertar petróleo da reserva estratégica como uma “ponte” até ao aumento da produção dos produtores nacionais.
O Governo estima que a produção média cresça um milhão de barris diários este ano e mais 700.000 barris diários em 2023.
A decisão de Biden mostra que o petróleo continua a ser uma vulnerabilidade dos EUA, com os preços altos a prejudicarem a aprovação de Biden no país.
A libertação de reservas nos EUA deverá criar pressões que podem reduzir os preços do petróleo, embora Biden já tenha ordenado duas vezes que se recorra às reservas estratégicas, sem que isso tivesse causado uma mudança significativa nos mercados de petróleo.
Parte da preocupação de Biden é que os preços altos não conseguiram provocar, até ao momento, um salto significativo na produção de petróleo.
A produção de petróleo nos EUA equivale a mais da metade do consumo do país, mas os altos preços não levaram as empresas a voltarem aos níveis de produção pré-pandemia, estando atualmente a produzir, no total, uma média de 11,7 milhões de barris por dia, abaixo dos 13 milhões de barris que produziam no início de 2020.
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