Na zona euro, a taxa de inflação recuou quer face aos 7,4% homólogos, quer na comparação com os 8,5% de fevereiro.

Na UE, a taxa de inflação anual recuou face ao valor de fevereiro (9,9%), mas manteve-se acima do homólogo (7,8%).

Em março, de acordo com o serviço estatístico da UE, a maior contribuição para a taxa de inflação anual da zona euro proveio do setor da alimentação, álcool e tabaco (3,12 pontos percentuais, p.p.), seguida dos serviços (+2,10 p.p.), dos bens industriais não energéticos (+1,71 p.p.) e da energia (-0,05 p.p.).

As taxas de inflação, medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC), mais baixas foram registadas no Luxemburgo (2,9%), em Espanha (3,1%) e nos Países Baixos (4,5%) e as mais altas, por seu lado, observaram-se na Hungria (25,6%), Letónia (17,2%) e República Checa (16,5%).

Face a fevereiro, a inflação homóloga recuou, em março, em 25 Estados-membros e subiu na Eslovénia e em Malta.

Portugal registou a quinta maior taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, o indicador utilizado para comparações a nível europeu, de 8%, face aos 5,5% de março de 2022 e aos 8,6% de fevereiro.

A taxa de inflação na zona euro começou a acelerar em junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, registando um pico de 10,6% em outubro de 2022, com o primeiro recuo a ser registado em novembro passado.