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Newsletter diária • 28 abr 2020

 
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Aviação, festivais e hotelaria. Esperem por nós até 2021?

 
 
Edição por Rute Sousa Vasco
Há as declarações de princípio e depois há a realidade. E, daqui para a frente, estamos em contagem decrescente para a realidade e para as perguntas concretas.
Como, por exemplo, a que hoje fizemos aos leitores do SAPO24: se as companhias de aviação avançarem com a ideia de eliminar o lugar do meio nas filas do avião, de forma a deixar espaço vazio entre passageiros, isso fará com que nos sintamos mais seguros? Iremos marcar viagens com mais confiança? Ou não fará, pelo menos por agora, qualquer diferença?
Os restaurantes são outro dos negócios que sofreu forte impacto com a covid-19. Hoje a associação que representa as empresas do setor entregou ao primeiro-ministro uma proposta de guia de boas práticas.  Da proposta faz também parte a criação de um selo distintivo atribuído aos estabelecimentos que respeitem as boas práticas para ajudar à confiança dos consumidores. Vai funcionar? Vamos regressar aos nossos restaurantes favoritos logo que abram as portas ou tudo isto será um processo lento, em alguns casos bem mais lento que a capacidade financeira das empresas?
E, continuando no rol de negócios à espera do futuro, olhemos para os festivais de música e afins. No total, disse Álvaro Covões, responsável pelo festival NOS Alive  entre outros eventos, já são 27 mil os espetáculos adiados ou cancelados.  Que irão acontecer "quando for permitido”. Mais uma vez, as perguntas que se impõem: como vamos encarar voltar a estar no mesmo recinto com milhares de pessoas? Que medidas nos irão tranquilizar? O que estamos dispostos a aceitar - ou a abrir mão?
Há hotéis que ponderam reabrir já em junho ou julho, mas o cenário é este. Confiança é também a palavra de ordem para o turismo da Madeira perante um "mar de incertezas".
Estamos apenas no princípio de uma etapa nunca antes vivida. Pode, até ser tudo mais simples do que andamos a pensar. Mas o mais provável é que vá exigir muita disciplina, coordenação, imaginação e também alguma sorte. Será esse também o preço a pagar para podermos regressar à vida lá fora que nos vai fazendo falta a cada dia. Até porque assistir a filmes e séries e cozinhar, as principais atividades eleitas pelos portugueses durante o tempo de isolamento, também têm limites.

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Empresas e Emprego

 
 

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7. Quase 62% dos pedidos de 'lay-off' analisados foram aprovados
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9. Vendas globais do grupo Toyota caíram 22,6% em março

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