Caso seja eleita, Celmira Sacramento tornar-se-á a segunda mulher a presidir ao parlamento são-tomense, depois da poetisa são-tomense Alda do Espírito Santo, que ocupou o cargo na I legislatura (1980-1985) e na II legislatura (1985-1991).

Tomam posse os 55 novos deputados, eleitos nas legislativas de 25 de setembro, em que a ADI, do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada, foi o partido mais votado, conquistando maioria absoluta (30 assentos parlamentares).

O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), do atual primeiro-ministro, elegeu 18 deputados.

A terceira força política no parlamento são-tomense, com cinco eleitos, será a coligação Movimento de Cidadãos Independentes-Partido Socialista/Partido de Unidade Nacional (MCI-PS/PUN, mais conhecido como 'movimento de Caué', distrito no sul da ilha de São Tomé).

O recém-criado movimento Basta - que absorveu o histórico Partido da Convergência Democrática (PCD) e acolheu ex-membros da ADI -- estreou-se nas legislativas e conquistou dois mandatos.

A sessão plenária do início da XII legislatura começará às 08 horas local (mesma hora em Lisboa), seguindo-se da eleição da comissão de verificação dos poderes e eleição da mesa provisória que conduzirá os trabalhos até a eleição da mesa definitiva da Assembleia Nacional.

Na segunda parte dos trabalhos, segundo o programa oficial, está previsto o compromisso de honra e o discurso do presidente da Assembleia Nacional eleito, além de uma mensagem do Presidente da República, Carlos Vila Nova.

A cerimónia decorre na presença do chefe de Estado, do primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, e restantes membros do Governo cessante, do procurador-geral da República, dos presidentes do Tribunal Constitucional, do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas, além de antigos presidentes da República e presidente do parlamento, e representantes do corpo diplomático.

 

JYAF (JH) // RBF

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