A decisão que entrou em vigor a 01 deste mês foi tomada pelo executivo guineense a 29 de maio e comunicada ao Banco Mundial, entidade que liderou o concurso internacional para escolher o consórcio.

A fonte precisou à Lusa que o Governo "não concordou" que os gestores da EAGB tenham deixado Bissau, em consequência de o país ter declarado estado de emergência sanitária em virtude da pandemia do novo coronavírus.

O consórcio é integrado pelas empresas portuguesas EDP, Aágua de Portugal e LCBS, ao abrigo de um contrato de três anos financiado pelo Banco Mundial no valor de 3,9 milhões de euros.

Ao abrigo do contrato de gestão, o consórcio disponibilizou 18 técnicos, entre peritos e especialistas qualificados para materialização do projeto, que visa melhorar a EAGB, dada como tecnicamente falida.

O Governo guineense não aceitou o modelo de trabalho adotado pela equipa de gestão, que consistiu em teletrabalho a partir de Portugal, assinalou a fonte, realçando que "uma empresa do calibre da EAGB não pode ser dirigida daquela forma".

"A decisão tomada pretende evitar a degradação da qualidade do serviço público", prestado pela EAGB, reforçou a fonte do Governo guineense, sublinhando que o consórcio retomará a gestão da empresa "assim que estiverem reunidas as condições".

Interinamente, o Governo guineense nomeou Mamadu Baldé, diretor-geral, e Wil Pebna, diretor-geral adjunto, para lideram a empresa, até ao regresso da equipa gestora no âmbito do consórcio.

MB // PJA

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