Os protestos estão a decorrer, nalguns casos desde as 08:00 locais, em municípios como o Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Paraná, Maranhão, Pernambuco, Goiás, Tocantins, Pará ou São Paulo, além de Brasília. Até o momento, não há registo de confrontos.

Organizadas por movimentos civis insatisfeitos com a crise económica e política que afeta o país, as manifestações exigem o fim do Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), fazendo críticas à presidente Dilma Rousseff e ao seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

Os manifestantes também empunham faixas e cartazes com palavras de apoio aos juízes e promotores que investigam o escândalo de corrupção na Petrobras, no âmbito da Operação Lava Jato.

Essa operação, realizada pela justiça brasileira desde 2014, já levou à detenção de funcionários da companhia estatal, de altos executivos de construtoras e de políticos.

A Polícia Militar estimou que 20 mil pessoas se reuniram já em protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

No Rio de Janeiro não foram divulgados dados oficiais, mas os manifestantes ocupam pelo menos seis quarteirões da praia de Copacabana.

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, cerca de 16 mil pessoas participam dos protestos.

No Nordeste, os manifestantes reuniram-se em Maceió, capital do Alagoas, no Recife, capital do Pernambuco, em São Luís, capital do Estado do Maranhão, e em Salvador, capital da Bahia, onde os protestos mobilizaram até agora cerca de 10 mil pessoas.

Já no Norte do país houve protestos em Tocantins e na cidade Belém, capital do Pará, onde também cerca de 10 mil pessoas se reuniram para exigirem a saída do Governo e o fim da corrupção.

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