O chefe da Associação dos Médicos da Indonésia na Província Central de Celebes (Sulawesi, em indonésio), Komang Adi Sujendra, indicou o número de vítimas num vídeo publicado pela organização nas redes sociais.

Os municípios de Palu e Donggala, na ilha de Celebes, foram aqueles que sofreram maior impacto do sismo e do tsunami que destruíram também as comunicações e a rede elétrica.

Técnicos de telecomunicações e transporte aéreo chegaram nesta manhã num helicóptero militar ao aeroporto Mutiara de Palu, que foi fechado na sexta-feira, depois de ter sido danificado pelo terramoto, disse o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

Na sexta-feira, o mesmo porta-voz deu conta que as comunicações com a zona atingida estão em baixo e que as operações de salvamento estavam a ser dificultadas pela escuridão.

Dois sismos abalaram a ilha indonésia de Celebes, com magnitudes de 6,1 e 7,5.

O sismo mais forte, às 18:02 locais (11:02 em Lisboa), de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros, e a 56 quilómetros a nordeste de Donggala, na ilha de Celebes, segundo o centro geológico norte-americano (USGS, na sigla em inglês).

A Indonésia é frequentemente afetada por sismos por se encontrar no "Anel de Fogo do Pacífico", um círculo de vulcões e falhas sísmicas na bacia do Pacífico.

Os terramotos que assolaram a ilha indonésia de Lombok no final de julho e em agosto já tinham causado pelo menos 555 mortos e cerca de 1.500 feridos.

A ilha turística perto de Bali, no sul da Indonésia, foi atingida por dois fortes terramotos a 29 de julho e a 05 de agosto, seguidos por réplicas, e de um novo sismo de magnitude 6,9?a 19 de agosto.

Em dezembro de 2004, um sismo de magnitude 9,1 ao largo de Sumatra, no oeste da Indonésia, provocou um tsunami que matou 230 mil pessoas numa dezena de países.

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