Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,40%, para os 25.850,63 pontos, e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,39%, para os 7.459,71.

Já o alargado S&P500 cedeu 0,35%, para as 2.774,88 unidades.

Este recuo "é, principalmente, consequência da informação económica divulgada hoje que, no seu conjunto, foi fraca", assinalou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

Na frente do imobiliário, as vendas das habitações existentes caíram em janeiro para o nível mais baixo em três anos.

A atividade industrial da região de Filadélfia, no nordeste dos EUA, diminuiu em fevereiro, pela primeira vez também em quase três anos.

E o índice dos indicadores avançados da Conference Board também recuou, ao contrário das expetativas dos analistas.

Do lado positivo, as inscrições semanais para subsídio de desemprego nos EUA baixaram mais do que previsto, atingindo o nível mais baixo de cinco semanas, com o impacto do encerramento parcial de serviços e agências do governo federal, o designado 'shutdown', a esfumar-se totalmente.

As encomendas industriais de bens duradouros nos EUA aumentaram 1,25% em dezembro, graças em particular ao setor automóvel.

Contudo, sem o volátil setor dos transportes, estas encomendas progrediram apenas 0,1%.

"Depois de oito semanas de subida consecutiva" nos casos do Dow Jones e Nasdaq, "é preciso descer alguma coisa e os índices servem de desculpa", realçou Lynch.

Os investidores continuaram ao mesmo tempo a escrutinar todos os pormenores relativos às negociações comerciais sino-norte-americanos.

O representante dos EUA para o Comércio, Robert Lighthizer (USTR), o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, reuniram-se hoje em Washington com o objetivo de chegar a um acordo depois de meses de tensões e ameaças.

Estas negociações seguem-se a dois dias de trabalho na capital norte-americana dos membros das duas delegações. Nada ou quase nada foi divulgado oficialmente sobre as discussões.

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