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O líder dissidente da Renamo, Mariano Nhongo, disse hoje que o Governo não foi sincero ao anunciar uma trégua unilateral de sete dias, que terminou em 31 de outubro, o que conduziu a nova falha na aproximação com o seu grupo.
"Essa Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, partido no poder) não está a ser sincera na trégua, não, não", referiu, dizendo que "era só uma estratégia para conseguir capturar o presidente da Junta Militar", defendeu o próprio.
Em declarações à Lusa, Mariano Nhongo disse que durante o período houve sequestro de membros da oposição e que o Governo voltou a impor a adesão dos dissidentes ao processo de desarmamento, sem divulgar uma petição com as reivindicações que o grupo enviou há um ano.
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