Quase 100 pessoas abrigaram-se nos centros de acolhimento de emergência à passagem do tufão, que não causou feridos, com a proteção civil local a reportar apenas cinco ocorrências sem gravidade.

Dezenas de voos foram cancelados no Aeroporto Internacional de Macau.

Os parques de estacionamento localizados nas zonas baixas da cidade reabriram, a circulação nas pontes marítimas foi retomada, assim como os serviços públicos, transportes incluídos, postos de testagem e vacinação contra a covid-19.

Na quarta-feira à noite, quando o Ma-on se encontrava a cerca de 200 quilómetros do território, as autoridades emitiram o sinal 8, numa escala de 10, e decretaram o estado de prevenção imediata.

A escala de alerta de tufão é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade dos ventos.

Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o anterior (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.

Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.

Há cinco anos, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.

JMC // EJ

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