"O Instituto Cultural (IC) tomou a iniciativa de contactar os templos e as igrejas situados nas zonas baixas, a fim de se inteirar da sua situação e prestar apoio e assistência em caso de necessidade, e apela por este meio aos responsáveis de todos os edifícios históricos, especialmente os que se encontram nas zonas baixas, para desencadearem as medidas de proteção necessárias e oportunas em relação ao património e tomarem as medidas de prevenção de inundações", pode ler-se no comunicado.

"A partir do meio da semana, na costa meridional da China, poderá ocorrer a chuva intensa mais forte deste ano", alertara já hoje a Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (DSMG).

Após uma reunião, por videoconferência, com outros três serviços meteorológicos chineses, a DSMG avisou que a cidade de Macau vai ser atingida por "aguaceiros fortes e trovoadas", uma situação que se pode manter até ao fim de semana, prevendo-se depois uma descida da temperatura.

As autoridades, que na segunda-feira da passada semana registaram o dia mais frio em maio desde 1952, sublinharam que o "aquecimento global tem conduzido a condições meteorológicas extremas mais frequentes do que antes, e Macau teve no ano passado, três registos extremos".

A DSGM disse em março esperar que cinco a oito ciclones tropicais afetem a região este ano e salientou que "os extremos climáticos continuam a ocorrer e os ciclones tropicais continuam a aumentar".

No ano passado, o território registou 35 tempestades e uma temperatura média de 23,5º Celsius, no segundo ano mais quente desde 1952.

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