Os passageiros internacionais representaram cerca de 60% do movimento total de setembro, com um crescimento homólogo de 13,75%, enquanto, a nível doméstico, o número de utilizadores recuou ligeiramente (-0,8%).

Ao nível da carga, o movimento cresceu 11,7% em relação a setembro de 2022, para um total de 73,5 toneladas.

Estes números assentam numa movimentação mensal de 2.348 aeronaves, mais 1,8% em termos homólogos.

Os aeroportos e aeródromos de Cabo Verde estão em linha para terminar o ano com um desempenho superior ao de 2022.

Até setembro, todos os indicadores revelam um movimento superior ao que foi registado nos primeiros nove meses do último ano.

A subida mais expressiva no período diz respeito ao número de passageiros: cerca de 1,9 milhões este ano, até setembro, mais 22% que no mesmo período de 2022.

Há ainda crescimentos de 13% ao nível do movimento de aeronaves, mais 10% na carga e 6% nos correios.

Apesar da recuperação, os indicadores estão ainda abaixo dos registados nos primeiros nove meses de 2019, último ano antes de a pandemia de covid-19 deixar quase toda a aviação mundial no chão.

O Governo cabo-verdiano anunciou em julho a concessão do serviço público aeroportuário ao grupo Vinci, com o objetivo de "expandir e modernizar" os quatro aeroportos internacionais e três aeródromos do país, com um investimento de 928 milhões de euros, durante 40 anos.

As obras devem arrancar nos próximos meses.

O Estado vai receber o equivalente a 80 milhões de euros e a operadora terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas, de 2,5% nos primeiros 20 anos, subindo até 7% nos últimos 10 anos.

A Vinci opera no país através da Cabo Verde Airports, firma que vai ficar isenta de vários impostos no arquipélago durante 15 anos.

LFO // ANP

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