Os números foram avançados pela Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), hoje, em conferência de imprensa, sobre a decisão anunciada pelo Ministério da Educação (ME) de reduzir em 57% o número de turmas com contrato de associação -- financiadas pelo Estado -- já no próximo ano letivo.

"O impacto é brutal: 374 turmas a menos, 9.811 alunos sem escola, 1.026 trabalhadores sem trabalho e 31 milhões de euros em indemnizações. Na generalidade dos casos, isto significa que os colégios não poderão iniciar o ano letivo por falta de capacidade, estimando-se o encerramento de 57% destes colégios. Estão efetivamente em causa mais de 19 mil alunos e dois mil postos de trabalho", afirmou António Sarmento, presidente da AEEP.

O presidente da associação referiu ainda que, para além da providência cautelar já interposta por um colégio, há outras 12 em preparação para serem entregues nos tribunais.

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Lusa/fim