Em causa está a sinalética fixa nas estações que já existiam na Linha Amarela (D), que continua a indicar o destino final da linha em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto) como Santo Ovídio, ao invés de Vila d'Este, cuja extensão abriu ao público em 28 de junho.
Se em estações como a Trindade ou Aliados o destino final da linha é identificado como Santo Ovídio, nessa estação gaiense, antigo término da linha, o cais em que partem os veículos para Vila d'Este ainda está identificado com uma cruz 'X' vermelha, indicando que não há serviço disponível.
Apenas as novas estações (Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d'Este) têm a sinalética atualizada, além dos painéis eletrónicos estarem a funcionar corretamente em todas as estações da linha.
Além destas faltas de informação, os novos mapas afixados nas estações contêm erros geográficos, já que a estação de Vila d'Este aparece localizada a oriente da autoestrada A20, quando se encontra a ocidente.
Também dentro dos veículos do Metro já foram atualizados os mapas, que até já indicam a linha Rosa (G) entre São Bento e Casa da Música em construção, mas contêm um erro na designação da Póvoa de Varzim, que está erradamente identificada como Póvoa do Varzim, no mapa da Linha Vermelha (B), inaugurada na totalidade em 2006.
Questionada pela Lusa, fonte oficial da Metro do Porto afirmou que as falhas de informação já foram detetadas e que serão solucionadas até ao final do ano.
"O trabalho de modificação de elementos de sinalética em toda a rede acarreta um investimento de mais de 100 mil euros" de cada vez que acontece, pelo que a empresa tenta "concentrar essas alterações" num só momento.
A mesma fonte adiantou ainda, adicionalmente, que as validações nas estações da extensão da linha Amarela (D), no caso Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d'Este, já representam cerca de 8% do total da linha.
JE // LIL
Lusa/Fim
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