"O que eu posso dizer é o seguinte, que em Portugal se sente que é preciso ir mais longe na saúde, é preciso ir mais longe também em aspetos fundamentais como são os que dizem respeito à reforma da administração pública, que é preciso ir mais longe em domínios que dizem respeito à justiça e à ultrapassagem das desigualdades entre os portugueses", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações aos jornalistas à margem de um almoço com pessoas em situação de sem-abrigo, em Lisboa, o chefe de Estado salientou também que, "por outro lado, é preciso criar condições para que haja mais investimento, mais criação de riqueza, portanto, mais crescimento".

"E o conciliar isto tudo e ainda outras preocupações no domínio da segurança, no domínio da defesa, do domínio do funcionamento da administração pública. É isso que vamos ver se o orçamento consegue fazer", vincou.

Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa apontou que não é seu costume comentar "os orçamentos antes de os conhecer", porque "ter uma opinião na base nas notícias da televisão, da rádio e dos jornais é muito vago".

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