A marcha dirige-se à capital, Islamabad, liderada pela mulher de Khan, Bushra Bibi, e pelo principal dirigente do Estado de Khybert Pakhtunkhwa e uma das principais figuras do partido do antigo primeiro-ministro, Ali Amin Gandapur.
O partido Paquistan Tehreek-e-Insaf (PTI, Movimento Paquistanês pela Justiça), do primeiro-ministro deposto Khan, convocou a marcha nacional, apelidada de "última oportunidade", para exigir a libertação dos opositores presos, especialmente do líder da oposição.
O PTI exige também a devolução do que chama o seu mandato roubado nas eleições de 08 de fevereiro, alegando restrições e vetos que o impediram de formar um governo, apesar da vitória nas urnas.
O Tribunal Superior de Islamabad proibiu na quinta-feira o PTI de realizar a marcha, invocando medidas de segurança devido à visita do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, na segunda-feira.
O ministro do Interior, Mohsin Naqvi, avisou no sábado que a polícia iria prender aqueles que violassem as ordens do tribunal.
Apesar dos avisos, caravanas de manifestantes partiram de diferentes partes do país em direção a Islamabad, de acordo com o PTI, e este novo protesto está a tornar-se o maior desde que o atual primeiro-ministro, Shebhaz Sharif, assumiu o poder em fevereiro.
As autoridades de Islamabad isolaram hoje a capital paquistanesa com a mobilização de milhares de agentes de segurança e o bloqueio de estradas devido a marcha.
"Cerca de 29.000 agentes de segurança da polícia de Islamabad, da província de Punjab e de outras regiões, Rangers e Polícia de Fronteira foram destacados", disse o porta-voz da polícia, Taqi Jawad, à agência espanhola EFE.
As autoridades fecharam as principais artérias e estradas com contentores, numa tentativa de impedir a entrada dos manifestantes na capital federal.
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