O voo NZ 1942 aterrou cerca das 18:15 (05:15 de Lisboa), com os passageiros a serem divididos em dois grupos, um dos quais vai ser transportado para uma base militar a norte de Auckland, onde vai ficar em quarentena durante 15 dias.

Vários autocarros estavam preparados para receber os passageiros retirados de Wuhan, capital da província chinesa de Hubei (centro) e que vão ser levados para a base militar de Whangaparaoa, a norte de Auckland, onde serão sujeitos a testes médicos diários.

Um porta-voz do Ministério da Saúde neozelandês explicou que a base foi escolhida pelo tamanho, acesso, localização e por ter infraestruturas médicas próximas.

Os restantes, cidadãos australianos ou residentes na Austrália, vão ser transferidos diretamente para um outro voo para a Austrália.

O Governo timorense agradeceu já à Nova Zelândia a decisão de acolher o grupo de 17 estudantes timorenses provenientes de Wuhan.

"Queremos agradecer o apoio" da primeira-ministra e do ministro dos Negócios Estrangeiros neozelandeses, "num momento difícil" para Timor-Leste, disse aos jornalistas o ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, Dionísio Babo.

"Expressamos também a nossa solidariedade e simpatia com o Governo chinês por esta situação. Somos dois países amigos e agradecemos o apoio dado a Timor-Leste e especialmente a estes estudantes", referiu.

Dionísio Babo acrescentou que a embaixada timorense na Nova Zelândia vai continuar a acompanhar o caso dos 17 jovens que, no final do período de 15 dias de quarentena, viajarão para Timor-Leste.

A bordo do avião viajaram 54 neozelandeses, 44 residentes permanentes na Nova Zelândia com passaportes chineses, 35 australianos, 12 residentes permanentes na Austrália com passaportes chineses e vários cidadãos de nações do Pacífico.

Viajaram ainda um cidadão holandês e um uzbeque.

Três dos passageiros são funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros neozelandês que acompanharam o processo de retirada do grupo de Wuhan.

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