O ministro da Defesa Nacional salientou hoje ter optado pelo caminho “menos lesivo” quando renegociou em 2018 as contrapartidas pela compra de 12 aviões C-295 e criticou a falta de transparência do Governo PSD/CDS em 2012.
O parlamento aprovou hoje, por unanimidade, requerimentos de PSD e BE para uma audição do ministro da Defesa, com urgência e em reunião extraordinária, sobre prejuízos do Estado português na compra de 12 aviões C-295.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, disse hoje que o Governo renegociou em 2018 o processo das contrapartidas pela compra de 12 aviões C-295 em circunstâncias que já "não eram favoráveis" e que correu "atrás do prejuízo".
O Tribunal de Contas (TdC) concluiu que o Estado português perdeu 9,25 milhões de euros de compensação pelo incumprimento das contrapartidas na compra de 12 aviões C-295 à Airbus Defense and Space (ADS), num relatório divulgado hoje.
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, considerou hoje "preocupante" o relatório do Tribunal de Contas (TdC) que refere uma baixa execução do programa de contrapartidas pela compra dos aviões militares C-295 e admitiu uma renegociação.
Um relatório do Tribunal de Contas hoje divulgado revela que o programa de contrapartidas pela compra de aviões C-295 arrisca incumprimento, registando no final de 2016 uma taxa de execução de apenas 30,9%, com prazo limite em 2018.
A viagem para Andorra será a primeira que a seleção nacional de futebol vai realizar num avião da Força Aérea Portuguesa (FAP), que sofrerá “alterações mínimas” para transportar a comitiva campeã europeia.