“Os aviões modernos são modulares e por isso é possível alterar a sua configuração. Faremos alterações mínimas, a mais significativa das quais passará pela substituição de bancos corridos por cadeiras normais”, explicou à Lusa o tenente-coronel Manuel Costa, porta-voz da FAP.
A seleção portuguesa, que vai defrontar no sábado a congénere de Andorra, em jogo de qualificação para o Mundial2018, viajará num C-295, avião com capacidade para 70 passageiros e autonomia para 10 horas de voo, que é, por vezes, utilizado em deslocações do Presidente da República.
As razões para a utilização de um avião da FAP relacionam-se com as limitações do aeródromo de Andorra, designadamente, “o reduzido comprimento da pista e a impossibilidade de fazer uma aterragem por instrumentos”, conforme explicou o seu porta-voz.
Como o aeródromo local não tem capacidade para receber voos comerciais, habitualmente, as equipas que vão jogar a Andorra aterram no aeroporto de Lérida e são depois obrigadas a realizar uma viagem de autocarro, que tem a duração aproximada de mais de três horas.
A opção pelo C-295 permite a Portugal ganhar tempo não só na ida, mas também no regresso, já que a 10 de outubro defronta a Suíça, no Estádio do Luz, num encontro que poderá ser decisivo para garantir o acesso direto à fase final do próximo Campeonato do Mundo.
Fonte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) assinalou que todos os custos da operação serão suportados pelo organismo federativo e que a aterragem em Andorra ficará sempre dependente das condições climatéricas.
A seleção nacional ocupa o segundo posto do Grupo B, com 21 pontos, menos três do que a Suíça, que lidera só com vitórias. As duas equipas já têm pelo menos assegurado um lugar no ‘play-off', caso falhem o primeiro lugar.
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