Os credores da Coelima voltam hoje a reunir-se no Juízo de Comércio de Guimarães para escolher entre as três propostas para compra da têxtil, apresentadas pela Mabera e pelos consórcios Mundo Têxtil/Felpinter e RTL/José Fontão.
O administrador de insolvência da Coelima, Pedro Pidwell, pediu ao Tribunal a nomeação urgente de uma Comissão de Credores com três ou cinco representantes dos maiores credores, incluindo os trabalhadores.
O coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, Francisco Vieira, afirmou hoje que a insolvência da Coelima, em Guimarães, é "um caso de polícia que merece uma investigação criminal".
Um consórcio com sede em Guimarães quer comprar a têxtil Coelima, que soma mais de 250 trabalhadores e apresentou a insolvência em abril, lê-se na proposta que deu entrada no tribunal, a que a Lusa teve hoje acesso.
A Coelima -- Industria Têxteis tinha um passivo de perto de 30 milhões de euros e cerca de 250 credores no final de 2020, segundo o pedido de insolvência entregue no Tribunal de Comércio de Guimarães, distrito de Braga.